2 resultados para Capacidade antioxidante

em Universidade de Madeira


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O consumo de frutas e vegetais tem sido associado à prevenção de várias doenças crónicas, nomeadamente doenças cardiovasculares, diabetes, cancro e outras que envolvam processos inflamatórios. As bagas destacam-se pelo seu elevado conteúdo em polifenóis, cujas propriedades antioxidantes contribuem para a manutenção da saúde humana. O presente trabalho teve como alvo de estudo as diferentes partes morfológicas (bagas e folhas) de espécies produtoras de bagas, nomeadamente Elaeagnus umbellata, a Rubus grandofolius, a Sambucus lancolata, a Vaccinium padifolium e a Vaccinium cylindraceum, tendo em vista a sua valorização como produtos alimentares e/ou nutracêuticos. A caracterização físico-química destas espécies permitiu determinar que o teor total de sólidos solúveis (TSS) das bagas varia de 4,4 a 16,5 °Brix. As bagas demonstraram ser a parte morfológica com teor de humidade mais elevado. A análise do perfil fenólico por HPLC-DAD-ESI/MSn, no modo negativo, dos extractos metanólicos mostrou que as folhas apresentam maior conteúdo de compostos fenólicos, comparativamente às bagas. Os ácidos hidroxicinâmicos (derivados dos ácidos cafeicos, cumárico e ferúlico), os ácidos cafeoilquínicos, bem como os flavonóis-O-glicosilados (derivados da quercetina e canferol) predominam nestas espécies. A análise pelo modo positivo permitiu a identificação de antocianinas glicosiladas (delfinidina, cianidina, petunidina, peonidina e malvidina) nas bagas e folhas jovens da espécie Vaccinium padifolium. Os ensaios in vitro de simulação da digestão gastrointestinal permitiram compreender a sua influência na actividade antioxidante dos extractos. Após a digestão, as folhas continuam a apresentar maior capacidade antioxidante do que as bagas. Adicionalmente, concluiu-se que as enzimas presentes neste processo têm menor influência do que o pH e a força iónica dos sucos digestivos. O estudo do efeito inibitório in vitro dos extractos sobre a actividade de enzimas responsáveis pelo metabolismo dos hidratos de carbono permitiu determinar que os viii Joana Pinto (2016) extractos foram mais eficientes na inibição da actividade da α-glucosidase do que na inibição da actividade da α-amilase.

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O conhecimento das emoções tem vindo a ser considerado fundamental para um melhor relacionamento com os pares, mais sucesso em desenvolver atitudes positivas na adaptação à escola e rendimento académico. Este estudo, descritivo, transversal e correlacional possui como objetivo avaliar a capacidade de perceber, expressar e valorizar emoções das crianças em idade pré-escolar e ainda, relacionar esses resultados com critérios externos, acerca da adaptação pessoal e social das crianças. A amostra é constituída por 374 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, que frequentam jardins-de-infância ou unidades de educação pré-escolar pública e privada da Região Autónoma da Madeira (RAM) e 26 educadoras. Os instrumentos utilizados para a recolha dos dados foram: um teste para avaliar a capacidade de perceber, expressar e valorizar emoções das crianças em idade pré-escolar designado PERCEVAL-v. 2.0, e um questionário para conhecer a perceção das educadoras sobre diversas questões relacionadas com a adaptação social e pessoal das crianças. Os resultados demonstram que as crianças na idade pré-escolar identificam com maior facilidade as emoções de alegria e de tristeza; relativamente ao género indicam diferença estatisticamente significativa com vantagem para as raparigas, apenas na subescala perceção de emoções primárias, a identificarem as emoções mais corretamente que os rapazes; em relação ao tipo de escola mostram diferença significativa somente na subescala perceção e valorização de emoções primárias, com scores mais elevados nas crianças do ensino privado, que expressam melhores resultados; mostram que conforme a idade das crianças aumenta, a percepção das emoções também aumenta; revelam correlações estatisticamente significativas e positivas entre a percepção e valorização de emoções básicas com a adaptação, controlo, rendimento e aceitação, e negativa com a conflitividade. Conclui-se a importância do desenvolvimento da capacidade de perceber, expressar e valorizar as emoções na idade pré escolar para uma harmoniosa adaptação psicossocial.